Pronto... Lá vem ele de novo entrando sem pedir licença.
Ele sempre faz aquela cara de
“cachorro que caiu da mudança” e ficamos sem ação.
Não conseguimos expulsá-lo,
“cachorro que caiu da mudança” e ficamos sem ação.
Não conseguimos expulsá-lo,
e acabamos nos rendendo a ele.
Ele tem o dom de transformar as coisas, e quando tudo está calmo ele transforma num caos, e tudo fica parecendo uma praia
após uma tarde de domingo em pleno verão.
Mas de repente, vem a calmaria...
A vida fica numa “Nice” e tudo fica lindo.
Qualquer frase vira poema, e o mundo?
Ah, o mundo! ... É o verdadeiro paraíso.
Esse tal amor não tem jeito, ele é folgado mesmo.
Faz-nos sonhar, chorar de saudade ou de decepção
e é incrível como tudo toma uma dimensão
enorme dentro do coração.
Tão pequeno coitado! Não sei como cabe
tanta coisa e tudo fica tão confuso...
Mas é que “quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós”.
A verdade que tudo vira uma grande bagunça.
E o coração vive batendo descompassado,
até parece que lá dentro tem uma escola de samba.
até parece que lá dentro tem uma escola de samba.
Mas quem sofre com isso, é a razão, que fica maluca
tentando “arrumar a casa” o tempo todo.
Até que, cansada, ela senta num canto e espera
o folgado do amor, abandonar a festa.
E aí... O coração fica vazio, oco, bate baixinho.
A razão levanta-se, espana daqui, varre dali e vai
apagando os rastros que o amor bandido deixou.
E reza para que ele demore a voltar.
[ Nina Linhares ]
[ Nina Linhares ]
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